sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Rezando carnudas
bocas em minha nuca, eu me
estalo. Junto aos meus ossos que
seguem o meu pênis numa curva.
Ah pra cima nobre guerreiro e avante!
Rasgar os tecidos, manchar o umbigo no
cítrico néctar de uma vulva.
Então volto a contradizer que quero paixões.
Mordidas, puxões!
Inflamadas na alma.
Úmidas e loucas,
que a carne hoje turva.

(Leometáfora)

Nenhum comentário: