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Na dança que dançamos
deslizas para longe.
Múltiplas vezes largas a mão que te guiaria.
Danças teu tango monossílabo de ventos que faz
rodopios em teus cabelos. E eu que ensaiei por toda uma vida única valsa,
te admiro.
O par que te assenta melhor é a luz.
Eu escuro escolho tocar um tambor.
Que dances mesmo sem vontade!
Que cantes a saudade que não me conhece!
Não importa.
Hoje o ritmo que acompanho, eu sinto em teus pulsos.
É a única dança que me farta em alegria.
Então, que meus dedos tortos fujam em
desaperto dos calçados.
É liberdade o que procuro,
imitando toscamente
os teus passos bailantes.
(LEOMETÁFORA)
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