quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um poema
como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida
para sempre na floresta noturna.
Um poemasem outra angústia que a sua
misteriosa condição de poema.
Triste Solitário
Único Ferido de mortal
beleza.
Mário Quintana

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